1 de dez. de 2008

2 Comentários:

Blogger Amós disse...

Miradas...
Diante de fortes miragens.
Participar enquanto ator trouxe-me uma refelexão impuslsiva da anti-necessidade de observação do ponto de vista do autocontrole social. Talvez a idéia anárquica nos assuste um pouco por sermos tão livres dentro de uma democracia onde a lei parece a liberdade, mas essa se demonstra mixada por uma total falta de ética e destruição de valores naturais, e assim amorais, humanas. A moral inclusive é o que nos faz tão prisioneiros de uma classe dominante que ainda e ainda e ainda perpassa aos nossos fundamentos. Acho fantástico o capitalismo pela sua ilusão constante de respeitabilidade e democracia que se traduzem numa lógica única onde quem tem existe e quem nada ou pouco possui vive não tem nem mesmo o direito de se perguntar sobre si.
Miaradas propõe a exibição do nosso jogo social onde a imagem é tudo e o corpo não é mais um pulso que ainda pulsa se ele não tiver uma grande atração imagética, ainda que essa não seja necessariamente agradável aos olhos alheios.
Foi um prazer gritar e sobrepor a idéia de tempo e espaço por uma ação de atitude tão visceral.

Desejo-te sucesso e toda boa sorte do mundo.

Parabéns!!!

"Alguma coisa está fora da ordem
Fora da nova ordem mundial"

9/12/08  
Blogger Maruzia Dultra disse...

Meu querido,

Obrigada pelo feedback intenso,
como foi a tua performance!

Sem dúvida, foi a gravação mais difícil de Miradas, não só pelo sol forte do domingo, mas por ela ter transbordado mesmo de muita visceralidade...

Entre duas paredes de concreto, vc incorporou brilhantemente a presença de outras duas: as câmeras.


Parabéns para nós!
Te espero na quinta-feira, dia 11.12, para a apresentação final (Auditório da Facom, 16h).

9/12/08  

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